Impedido de concorrer nas eleições de 2024, o ex-prefeito e maior líder popular da história de Capela, Manoel Sukita (PT), decidiu apostar na candidatura de sua filha, Isadora Sukita (PT), como forma de dar continuidade ao seu legado no município. A jovem publicitária tem mostrado um crescimento significativo na disputa, mas, como resultado desse sucesso, já se tornou alvo de supostas perseguições por parte de seus adversários.
Na situação mais recente, eles tentaram impedir Sukita de pedir votos para a própria filha. Na última sexta-feira, a Justiça Eleitoral determinou que o ex-prefeito deve ser excluído da campanha eleitoral de Isadora, atendendo a um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), que os acusou de conduzir propaganda eleitoral irregular.
A juíza eleitoral concedeu a liminar, baseando sua decisão no artigo 242 do Código Eleitoral. Além disso, outras medidas foram impostas: a remoção, em 24 horas, de todas as fotos e vídeos de Manoel Sukita em atos políticos nas redes sociais dos envolvidos; a proibição de Sukita realizar qualquer ato de cunho eleitoral em apoio a qualquer candidato; a restrição do uso de slogans, jingles ou qualquer material de campanha contendo seu nome ou imagem; a vedação de sua imagem ou voz em panfletos, santinhos, cartazes e redes sociais; e a proibição do uso de qualquer recurso publicitário que sugira sua participação na gestão municipal, caso Isadora seja eleita.
Sukita, em resposta à decisão, classificou a medida como injusta. “Na sua fundamentação diz que Isadora não pode causar estados emocionais nos eleitores usando como exemplo a gestão e a história de seu pai como prefeito, mas, o candidato contrário pode usar a máquina pública, e o exemplo da prefeita para dizer que vai fazer muito mais”, disse.