O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) se casou pela terceira vez, ontem, 18, com a socióloga conhecida como “Janja”. A cerimônia foi restrita a poucos convidados. Pelo menos 150 pessoas estiveram presentes, dentre elas amigos, artistas, políticos e lideranças petistas. Em relação ao casório petista, a polêmica levantada é sobre o ciúme que o evento causou entre nomes de aliados políticos e sobretudo dentro do Partido dos Trabalhadores.
No caso de Sergipe, o que não se pode deixar de notar é que o senador Rogério Carvalho, que também é pré-candidato ao Governo do Estado pela sigla, não estava na lista dos convidados do ex-presidente, sendo Márcio Macedo (PT), que assumiu recentemente o mandato de deputado federal, o único político sergipano presente no casamento.
Sabe-se que Márcio possui prestígio significativo no Partido dos Trabalhadores, tendo dirigido bases importantes da sigla, e que também estaria cotado para assumir posição relevante na coordenação da campanha lulista, não à toa foi um dos poucos parlamentares que marcaram presença na ocasião.
O que gera espanto, é um político da estatura de Rogério dentre as hostes petistas, por ser um Senador da República e pretenso candidato majoritário no estado pela agremiação, não ter sido convidado para a solenidade. Outros nomes, como o senador Renan Calheiros (MDB) e o ex-senador do PT Eduardo Suplicy também não apareceram na lista do ex-chefe do Planalto.
A Realce tentou contato com a assessoria do senador e não obteve retorno. Segundo uma fonte, Rogério só iria se manifestar, com uma estratégia de gestão de crise, se o ocorrido tivesse repercussão.