Depois do placar apertado no julgamento de ontem, 23, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em que 4 ministros votaram contra e 3 a favor de Valmir de Francisquinho (PL), as informações de bastidor são de que o ex-prefeito de Itabaiana irá seguir com o foco em sua pré-candidatura para a disputa eleitoral ao governo do estado ainda que sob judice, em ato de coragem por liderar todas as pesquisas de intenção de voto no estado num claro apelo popular.
Além de poder recorrer da decisão de ontem, juntamente com o seu filho, o parlamentar Talysson Costa (PL), também recorrente no processo, a defesa de Valmir deve divulgar um parecer jurídico sobre o tema na próxima semana. Francisquinho continuará então com o seu projeto político, contando com Emília Corrêa (Patriotas) como sua vice.
Francisquinho poderá de qualquer maneira participar das eleições deste ano, estando disposto a lutar na justiça para poder assumir o cargo em uma provável vitória nas urnas, o que vem sendo sinalizado pelo eleitorado de Sergipe de uma forma nunca vista antes. O caso dele não é incomum: o atual governador Belivaldo Chagas (PSD), por exemplo, também chegou a travar uma batalha na justiça para conseguir reafirmar-se no cargo depois das eleições. Na ocasião, a chapa Belivaldo e Eliane Aquino (PT) também estava sendo julgada em relação a abuso de poder político.
Um detalhe que emerge desde o início de toda essa saga dramática acerca desse tema, é que a partir de agora o apoio popular à Valmir fique ainda mais acentuado e isso seja definitivamente letal para o agrupamento governista que comanda o estado há mais de duas décadas.