Repercutiu na imprensa sergipana uma possível articulação governista para lançar Katarina Feitoza (PSD) como pré-candidata ao Senado Federal do grupo. A manobra estaria sendo articulada pelo governador Belivaldo Chagas (PSD) e o pré-candidato a sua sucessão, Fábio Mitidieri (PSD). Mas as informações são de que há resistência dentre os pré-candidato a deputado federal do PSD ao nome de Feitoza para senadora, como é o caso de Nitinho Vitale (PSD), que chegou a dar declaração pública.
Membro do agrupamento governista e vereador-presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Nitinho disse seguir à risca os projetos do grupo comandado por Belivaldo e Mitidieri. Porém, a uma rádio da capital, ontem, 12, Vitale disse que se Katarina for indicada, prejudica a chapa da agremiação para a Câmara Federal, em um claro posicionamento contrário à possibilidade. Para Nitinho, o PSD tem pela frente um dilema: investir na pré-candidatura ao Senado ou tentar a possibilidade – para o vereador mais viável – de eleger um ou dois federais em 2022. Se escolher, estaria abandonado o outro, segundo o parlamentar.
Na reunião da última segunda-feira, 11, para a escolha do postulante a senador ou senadora, estiveram presentes André Moura (UB), Jackson Barreto (MDB) e Laércio Oliveira (PP), que são as opções que mais aparecem enquanto possibilidade- o nome Gustinho Ribeiro (Republicanos), mas o deputado federal não esteve presente. Sem consenso na definição, as informações são de que Belivaldo dará o ultimato, caso o agrupamento encontre dificuldade de ajustar a pré-candidatura ao Senado.
Diante deste impasse, Laércio Oliveira (PP) já teria tentado uma aproximação com a ala oposicionista e André vem se dedicando ao projeto de disputar uma vaga na Câmara Federal, o que torna JB uma das peças mais bem encaminhadas para a escolha, não fosse uma resistência da chapa governista ao seu nome desgastado perante o eleitorado, que afetaria drasticamente as ambições de Mitidieri, que absorveu imensa rejeição com a imagem enraizada perante o eleitorado de principal responsável pela possível retirada de Valmir de Francisquinho (PL) das eleições 2022, quando o ex-prefeito aparecia com possibilidades reais de vencer o governo já no primeiro turno.