A adesão dos irmãos Sérgio Reis (PSD) e Fábio Reis (PSD) à candidatura de Danielle Garcia (Podemos) transformou o cenário da corrida por um vaga no Senado Federal e colocou a delegada próxima de se tornar senadora. A Realce explica essa tese para você, caro leitor, em duas partes – a primeira nessa publicação, a segunda fica para a edição da revista que está no forno.
Danielle vem liderando a maioria das pesquisas de intenção de voto, mesmo sem um grupo político forte, o que demonstra o interesse popular em sua candidatura de forma individual. No entanto, existia a crença que ela seria um “cavalo paraguaio”, que na tradução desse famoso ditado dos cronistas esportivos, trata-se de um atleta ou time que começa vencendo, tem queda de rendimento e perde a disputa no final. Com a chegada de Sérgio, candidato a deputado estadual, considerado um dos articuladores da política no país, outros grandes líderes da política sergipana passaram a aderir ao projeto de Garcia de forma espontânea.
O anúncio dos Reis desidratou Laércio Oliveira (PP) e gerou debandada de outros governistas a sua candidatura a senador. Um bom exemplo foi André Moura (UB) que aderiu a Eduardo Amorim (PL). No entanto, como já frisado neste texto, Danielle conseguiu o que faltava para se concretizar como favorita com a chegada de Sérgio. Segundo fontes da Realce, diversos nomes já aderiram à delegada nos bastidores e anunciarão posicionamento nos próximos dias. Uma dessas adesões de peso gerou impacto nesta semana, a da prefeita de Capela, Silvany Mamlak (PSC), além do apoio de Mário da Clínica (Cidadania), prefeito de Nossa Senhora das Dores.
A chave virada por Sérgio na campanha de Danielle deve render muitos desdobramentos positivos, tanto para a delegada quanto para o Reis, que também foram beneficiado por abrir uma comunicação com o eleitorado independente da postulante ao Senado. Mas, é unânime diante da classe política que a maior beneficiada no âmbito estadual foi Garcia.