O jurídico do candidato ao Governo de Sergipe, Valmir de Francisquinho (PL), afirmou que o postulante segue na disputa ao Palácio dos Despachos. O esclarecimento foi feito após repercussão da decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (29), que negou liminar ao ex-prefeito de Itabaiana.
Em nota, a coligação O Povo Quer, composta pelo PTB, PL, PATRIOTA, PROS e PMN, informou que aguarda o julgamento dos Embargos de Declaração que foram interpostos perante o TSE.
“Referida decisão em nada altera o pedido de registro de candidatura ao Governo do Estado de Sergipe e a estratégia jurídica anteriormente adotada”, diz em um trecho.
Ainda de acordo com a coligação, Valmir continuará praticando todos os atos de campanha previamente agendados.
Mesmo com a decisão vindo do TSE, a população absorveu que o PSD e Fábio Mitidieri, candidato ao governo da sigla, são os principais responsáveis pela situação jurídica de Valmir, que lidera todas as pesquisas de intenção voto, com chances reais de vencer as eleições já no primeiro turno.
Um dos principais motivos de tal revolta popular é em função de um escritório de advocacia contratado pelo partido de Mitidieri ter realizado centenas de consultas ao processo antes do referido julgamento. O próprio ministro Alexandre de Moraes considerou como fútil o motivo da inelegibilidade de Valmir, em 23 de junho, quando se referiu com humor ao uso do pato na campanha de Talysson Costa, seu filho, em 2018, no caso famoso nacionalmente em função da inelegibilidade pela utilização da cor azul.