O diretório estadual do Partido Liberal (PL) divulgou, neste sábado, 22, duas notas públicas nas quais revela bastidores da campanha eleitoral deste ano, envolvendo o senador Alessandro Vieira (PSDB), e o candidato governista, Fábio Mitidieri (PSD).
Em nota, o presidente da Executiva estadual da sigla, Edivan Amorim, alega que Alessandro teria tentado obter o apoio do partido no primeiro turno. Tendo o pedido de aliança negado pela sigla diversas vezes. Sendo assim, ele também teria dialogado com Valmir de Francisquinho (PL), que já não estava mais na disputa e daria apoio a outro candidato para a corrida eleitoral, e mais uma vez foi rejeitado.
Não se contendo com tantas negativas, segundo Edivan, na última semana de campanha, o senador Alessandro teria ligado várias vezes para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo para julgar o registro de candidatura de Valmir, sem mesmo julgar os embargos que ainda se encontravam pendentes.
“E o resultado, todos sabemos: o julgamento dos embargos acabou ficando para depois (como era o desejo do senador), e Valmir foi absorvido por 6 a 1 no TSE. Não fosse isso, Valmir teria sido eleito governador no primeiro turno e Eduardo Amorim, Senador da República”, afirma o presidente do PL na nota.
Em relação a Fábio Mitidieri, Edivan revela todas as tentativas falhas do governista para que Valmir o apoiasse na disputa. “Dali para frente, com aquela negativa de apoio a Fábio, começou o calvário de Valmir por conta de um processo por uso da cor azul, quando o mesmo foi prefeito de Itabaiana. Como presidente estadual do PL, acompanhei toda a ação, indo 21 vezes em Brasília, tendo conhecimento de todas as tratativas jurídicas e políticas que fizeram com o objetivo de tirar Valmir da disputa”, afirmou.
Por fim, Amorim diz a Alessandro e Fábio que se eles se sentirem ofendidos ou caluniados com as notas, que procurem a Justiça. Caso a resposta aconteça, Edivan alegou que levará, para qualquer tribunal, todas as provas do que afirmou e testemunhas que comprovarão os fatos.