A incapacidade de construir chances de vitória foi fator crucial para a implacável máquina de perseguição de Fábio Mitidieri (PSD) na disputa ao Governo de Sergipe. Com o líder do seu grupo, Belivaldo Chagas (PSD), ele não economizou em artimanhas para prejudicar seus adversários e se favorecer da máquina pública na corrida eleitoral.
Com uma falsa postura moderada, por trás das cortinas, o governista perseguiu seus principais rivais, principalmente Valmir de Francisquinho (PL), que até o primeiro turno era o grande favorito da disputa.
Alvo de processos judiciais que influenciaram, diretamente, sua situação na disputa ao Palácio dos Despachos, o ex-prefeito de Itabaiana foi tirado da corrida eleitoral nas vésperas do primeiro turno. A polêmica decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi tomada em meio a um árduo trabalho de Mitidieri e seu grupo de arruinar a candidatura de Valmir. Como por exemplo, a contratação de advogados de elite para participarem dos julgamentos de Francisquinho e doação comprovado de recursos para o autor da denúncia contra Francisquinho.
Com sua saída, o novo alvo do agrupamento governista tornou-se o favorito do segundo turno, por ser o único capaz de derrotar o governista: o candidato de Lula, Rogério Carvalho (PT).
Agora, além de diversas ameaças a prefeitos e vereadores, Fábio usa as fakes news como principal arma para enfraquecer Rogério. Dentre as mentiras veiculadas em sua campanha, estão a propaganda eleitoral que relacionava o petista ao orçamento secreto, posteriormente considerada irregular pela Justiça, e tentativas de desconstruir a capacidade de gestão de Carvalho.
Diversas fakes news foram l disparadas em massa nas redes sociais, o que motivou Rogério denunciar ao Ministério Público Eleitoral (MPE) a série de crimes, que vem ocorrendo de forma muito acentuada nos últimos dias. “Estamos tomando medidas para coibir a prática, que é ilegal e criminosa”, disse.