O relatório construído na Diligência que a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia (CINDRA), presidida pelo deputado federal João Daniel, realizou, durante visita técnica, na Ilha do Marajó para obter informações sobre o programa “Abrace o Marajó”, foi entregue nesta terça-feira, 31, ao ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.
O programa foi proposto pelo Governo Brasileiro, em 2020, como resposta à vulnerabilidade social, econômica e ambiental, que caracteriza uma porção expressiva da Amazônia Brasileira, localizada na parte mais oriental da Região Norte do país, denominada de Arquipélago do Marajó ou simplesmente Marajó.
O objetivo era melhorar o IDH dos municípios da região. No entanto, o “Abrace o Marajó” acabou sendo bastante criticado pela população da ilha pela falta de resultados. De acordo com os populares ouvidos, o programa não contou com a participação da sociedade civil, como deveria ser realizado em todo seu processo de desenvolvimento.
No relatório da CINDRA, foram ouvidas em média 80 pessoas nas reuniões realizadas em Belém e Soure (Marajó), entre os representantes de movimentos sociais de Soure, Salvaterra, Portel, Melgaço, Breves, entre outras cidades, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado, da UFPA, do Governo do Pará, da REPAM-Brasil e da Prelazia de Marajó.
João Daniel destacou o papel da Comissão no evento, com o objetivo de definir o papel do Parlamento brasileiro no encaminhamento das propostas ali ouvidas, para serem tomadas em ação conjunta com o Ministério dos Direitos Humanos.
Segundo o ministro Silvio Almeida, o relatório vai ajudar nas ações que vêm se desenvolvendo na sua gestão, com relação aos desmandos que já estão sendo analisados.