O Governo Lula busca fortalecer a capacidade política do Estado. Para isso, além do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente intensifica diálogos com a Câmara Federal.
O líder do “superbloco” recém-criado na Câmara dos Deputados, Felipe Carrera (PSB-PE), por exemplo, avalia que a frente ampla de centro que comanda contribuirá para a governabilidade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Casa Baixa.
O superbloco tem 173 deputados de nove partidos. O grupo é formado pelo Progressistas, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota, UB e pela federação Cidadania-PSDB.
As movimentações, nas vésperas de votações importantes para o governo como arcabouço fiscal e em seguida, a reforma tributária, vai melhorar o ambiente para a tramitação desses textos na Casa, beneficiando a governabilidade do petista.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), prevê a votação da nova regra fiscal, que substituirá o teto de gastos, para até 10 de maio. O arcabouço é considerado a primeira prova de fogo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que desde que assumiu o Palácio do Planalto não teve matérias votadas pelo Parlamento para testar a força de sua base no Congresso.