Ao andar da carruagem para as eleições 2024, uma coisa é quase certa em Lagarto: os Reis possuem chances cada vez menores de retornarem a prefeitura do município, diante dos constantes atritos internos no Saramandaia, principalmente entre as alas de Goretti (PSD) e Sérgio Reis (PSD), que jogam para o ralo qualquer esforço em busca de uma pouco provável vitória na cidade.
Enquanto ambos brigam para disputar cerca de 22 mil eleitores no município do Centro Sul Sergipano, assim como ocorreu nas últimas eleições do grupo em Lagarto, Valmir Monteiro (PSC) e Rafaela e Luiza Ribeiro (Solidariedade), além de Luiza Ribeiro (SD), estão na contrapartida buscando conquistar a preferência de cerca de 32 mil lagartenses que costumam dar seu votos a candidatos do Bole Bole.
Nesse cenário, há ainda a esperança de uma pequena parcela que rejeita os dois grupos descarregar sua revolta impulsionando a provável candidatura do atual vereador Matheus Corrêa (Cidadania), que deverá ganhar uma influência inesperada do efeito de sua tia Emília Corrêa (Patriotas) em Aracaju, que hoje possui chances reais de vencer ainda no primeiro turno.
Recentemente, o grupo de Hilda deu um choque de gestão e pode se manter como favorito, mas com a posição ameaçada. O que se expõe nessa análise são os fatos facilmente extraídos dos bastidores do poder e de eleições recentes. A Realce está realizando levantamentos para trazer dados científicos sobre os desejos do eleitorado no município para confirmar o que vem se desenhando desde já para o pleito. No mais, tudo passa de análises prévias e como na política tudo muda extremamente rápido, nesse caso específico de Lagarto, tudo pode acontecer, inclusive permanecer exatamente como está.