O senador e primeiro-secretário Rogério Carvalho (PT) segue se fortalecendo como um grande líder da oposição em Sergipe diante das massas e movimentos populares, independentemente das tentativas amiúdes dos governistas para isolá-lo e enfraquecê-lo politicamente no estado, já que a nível nacional o petista é um dos maiores nomes do partido. Assim o parlamentar faz valer todos os 586 mil votos recebidos em 2022, quando foi uma voz alternativa contra o atual governo, eleito com votos dos bolsonaristas sergipanos.
Agora, diante da maior ascensão do petista na oposição, em que segue firme cobrando as devidas ações e questionando as que já foram feitas pelo governo, os governistas usam novas artimanhas para desestabilizar o constante crescimento de Carvalho, inclusive, dentro do próprio partido, em que, inegavelmente, existe uma racha, gerando, consequentemente, desgaste ao mandato de Lula (PT) por interesses particulares.
De um lado o governador Fábio Mitidieri (PSD) e o presidente do UB em Sergipe, André Moura, usam diversas artimanhas, mas, principalmente, a disseminação em massa de fake news, para difamar a imagem de Rogério, desconstruindo sua real força. Do outro, está o senador, que mantém a coerência que o seguiu durante toda sua trajetória política, inclusive, vindo do seio da fundação do PT.
Desta vez, as informações giraram em torno da indicação de André para o comando da Codevasf que, nos bastidores, teria gerado incômodo no senador, e não à toa. Rogério, como petista, está com a memória fresca do trabalho feito por Moura enquanto deputado para enfraquecer o partido, levando-o à decadência após o impeachment de Dilma (PT). No entanto, o senador não se posicionou mais firmemente sobre o tema por entender a necessidade da governabilidade do Planalto.
A situação, apesar de ter gerado revolta em Sergipe, e ter casos semelhantes em outros estados, que também têm culminado desgastes dentro da militância, diante dos espaços que estão sendo abertos para direitistas dentro do governo, é inegavelmente necessário para destravar o governo de Lula no Congresso.