Uma manifestação contra a reestruturação do Ipesaúde está marcada para a próxima quarta-feira, 14, às 7h, na porta do Palácio dos Despachos, em Aracaju. O ato vem sendo organizado por sindicatos, que estão insatisfeitos com a aprovação do Projeto de Lei 220/2023 que diminui a assistência médica e aumenta a tarifa paga pelos servidores ao plano de saúde.
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT), como a lei não foi publicada até o momento, ainda não é possível medir o tamanho do estrago provocado pelo Governo de Sergipe contra todos os 116 mil usuários do Ipesaúde com o reajuste de 50% da contribuição.
O presidente da CUT, Roberto Silva, informa, no entanto, que em caso do não pagamento do boleto em um prazo de 90 dias, o servidor será excluído do Ipesaúde. Outro alerta é que o reajuste da tarifa do plano, previsto para ocorrer todo mês de fevereiro, será decidido pelo Conselho Deliberativo.
“É muito grave a decisão de que será o Conselho que vai reajustar as mensalidades do Ipesaúde. Precisamos lutar por participação paritária dos trabalhadores na composição deste Conselho. Além disso, estamos perdendo salário. Os sindicatos não têm como aceitar este projeto de lei. Isso é muito grave, é o fim do Plano de saúde dos servidores do Estado”, destacou Roberto Silva.