A vereadora por Aracaju, Emília Corrêa (PRD), sem sombra de dúvidas foi uma das principais figuras políticas que ganharam destaque nesse ano, ao se consolidar como um verdadeiro fenômeno eleitoral. Atualmente, em seu terceiro mandato como parlamentar, ela desponta como a favorita na disputa pela prefeitura da capital, podendo ser eleita como a primeira prefeita da história da cidade em 2024.
Após sua participação como vice na disputa ao governo de Sergipe, integrando a chapa de Valmir de Francisquinho (PL) em 2022, a parlamentar tem experimentado um aumento notável no respaldo popular. Esse reconhecimento se fundamenta em sua coerência política, que a consagrou como uma das figuras mais importantes da oposição na capital.
Diante desse cenário, Emília não apenas lidera com folga as intenções de voto do eleitorado aracajuano, mas também se consolida como um fenômeno eleitoral incontestável neste ano. Suas chances reais de ser eleita já no primeiro turno refletem o forte clamor popular em torno de seu nome na disputa, destacando-se como um indicativo significativo de seu apoio robusto na comunidade.
No que diz respeito às estratégias políticas para 2024, ela adotou uma postura mais reservada durante grande parte do ano. No entanto, nos últimos meses, intensificou suas movimentações e reformulou sua abordagem nesse contexto, em resposta às tentativas de seus adversários de minar sua pré-candidatura.
Considerando sua influência, Emília também se tornou alvo de abordagens por parte de partidos e líderes políticos interessados em formar alianças. No entanto, até o presente momento, ela mantém sua filiação no PRD, partido resultante da fusão entre o Patriota e o PTB, embora tenha recebido convites de diversas outras siglas.
Na Câmara, Emília se destaca por sua atuação. Ao longo do primeiro semestre, foram protocolados 28 projetos de lei, apresentadas 64 emendas, e celebradas a sanção de 6 leis. No âmbito das demandas da comunidade, foram feitas 91 indicações para aprimoramentos locais, enquanto 487 atendimentos foram prestados para atender às necessidades da população, e 150 pronunciamentos.
Além disso, foram formalizados 5 requerimentos, 16 moções e 1 recurso. Destaque ainda para os pareceres das Comissões, com 76 emitidos pela Comissão de Justiça e Redação e 6 pela Comissão de Assistência Social, Direitos Humanos, Defesa do Consumidor, Criança e Adolescente e Mulher.
Já no segundo semestre deste ano, com um total de 633 atendimentos prestados à comunidade, 150 pronunciamentos, 12 leis sancionadas, 51 projetos protocolados, 19 moções, 120 indicações para melhorias nas comunidades, e 2 projetos de decretos legislativos, marcaram seu mandato.
Ainda foram apresentados 53 requerimentos, 87 emendas a diversos projetos, e realizadas 5 audiências e sessões especiais. Destaca-se também a atuação das Comissões, com 7 pareceres da Comissão de Direitos Humanos e 62 da Comissão de Justiça e Redação, e um recurso apresentado ao Plenário.
A legisladora, além de se engajar na defesa de pautas conservadoras, manifestou sua oposição à privatização da Deso, enfrentou ofensas machistas e, notavelmente, reacendeu o desejo das mulheres de ocupar espaços de poder, impulsionando um movimento crescente em prol da participação e representatividade feminina na política.