Na noite de ontem, 15, ocorreu a primeira reunião dos governistas para discutir as eleições de 2024. Como era de se esperar, não houve consenso sobre um nome para a disputa, dada a diversidade de lideranças do grupo que almejam suceder o atual prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). Apesar dos apelos pela unidade, ficou evidente que isso ainda é uma aspiração distante.
Conforme informações apuradas pela Realce, os quadros de oposição com maior intenção de votos, como a líder nas pesquisas Emília Corrêa (PRD), e Candisse Carvalho (PT) estiveram no cerne das discussões, já que se posicionam como pré-candidatas robustas e potencialmente capazes de desafiar o objetivo dos governistas em manter o poder na capital- a vereadora com chances reais de vencer no primeiro turno; e a jornalista com grandes possibilidades de deixá-los fora de um segundo turno, semelhante ao que ocorreria nas eleições 2022, se o processo fosse ocorrido dentro das quatro linhas.
Embora os nomes de Luiz Roberto (PDT), Fabiano Oliveira (PP) e Yandra Moura (UB) tenham sido mencionados durante a reunião pela base aliada, a surpresa foi o anúncio do senador Alessandro Vieira (MDB) de que a delegada Daniela Garcia se filiaria ao partido e seria lançada como candidata à Prefeitura da Capital.
Além de Fábio Mitidieri, participaram da reunião o presidente regional do PSD, ex-governador Belivaldo Chagas, o prefeito Edvaldo, o vice-governador Zezinho Sobral (PDT), o presidente da Assembleia, Jeferson Andrade, os senadores Alessandro Garcia e Laércio Oliveira, o presidente regional do União Brasil, André Moura, e outras lideranças da base.
Ficou acordado, com aprovação unânime, que os partidos da base podem lançar candidaturas próprias para discussão do bloco, e o candidato será aquele que conseguir a maioria dos votos dos integrantes, indicado pelo governador Fábio Mitidieri.