Apesar dos aparentes diálogos dentro do grupo governista para a escolha de quem sucederá Edvaldo Nogueira (PDT) nas eleições de 2024, há uma preferência do prefeito e do governador Fábio Mitidieri por Luiz Roberto (PDT) como pré-candidato. Nesse contexto, as demais lideranças do grupo, que priorizam a unidade, concentram esforços nos bastidores para a escolha do vice na composição, inclusive, tentando convencer André Moura (UB) para selar de vez um acordão do grupo.
Segundo informações exclusivas obtidas pela Realce, o senador e presidente estadual do PP, Laércio Oliveira, inicialmente sugeriu Fabiano Oliveira (PP) como nome para encabeçar a chapa, durante a primeira reunião do grupo para deliberar sobre as eleições 2024. Mas, nos bastidores, o parlamentar articula para que o vereador seja, na verdade, o vice na composição liderada por Edvaldo.
Além disso, há relatos de diálogos entre o senador Laércio Oliveira e a vereadora Emília Corrêa (PRD), favorita na disputa pela prefeitura, mas, até o momento, as informações dão conta que ele deve permanecer na base governista, e buscar concretizar o cenário acima citado.
Enquanto isso, o PSD do governador Fábio Mitidieri cogita a inclusão de Danielle Garcia (Podemos), que marcou filiação no MDB para essa quarta-feira, 24, para entrar na disputa. O grupo espera repetir a estratégia de 2020, quando lançou Katarina Feitoza (PSD) como vice de Edvaldo para confrontar a delegada, que na época concorreu à prefeitura como oposição, e foi derrotada no segundo turno.
Agora, Danielle pode entrar na disputa, visando minar a influência de Emília Corrêa, absorvendo parte de seu eleitorado, uma estratégia extremamente importante para que o grupo de Mitidieri não fique novamente em terceiro lugar, como foi nas eleições 2022, quando a terceira via que, no caso de Aracaju seria Emília Corrêa, ficou em primeiro lugar, tendo na sequência o candidato do PT, Rogério Carvalho, em segundo.
Posteriormente, a intenção é lançá-la como vice, reeditando a estratégia bem-sucedida de 2020 ao incluir uma mulher delegada na composição. Para as próximas eleições, essa tática se mostra crucial, considerando a demanda por mudança no eleitorado e a preferência por nomes femininos no pleito.