Em desvantagem para se manterem no poder nas eleições 2024 em Aracaju, diante do grande favoritismo de Emília Corrêa (PRD) na disputa, que tem preferência do eleitorado conservador, além de possuírem uma barreira com o eleitorado lulista, os governistas adotam mais uma estratégia para minar a pré-candidatura da vereadora. Desta vez, segundo informações exclusivas obtidas pela Realce, o grupo articula em Brasília para deixar a líder das pesquisas sem partidos.
O objetivo é que, com essa tática, eles consigam esvaziar o projeto político da vereadora, já que não conseguem enfraquecê-la diante do eleitorado, que busca um nome novo para tirar do comando da capital o grupo que está há décadas comando Sergipe.
As informações são de que, em Brasília, há uma articulação para os governistas tomarem o PSDB e o Avante, além do PRD. Sobre isso, a Realce trará detalhes exclusivos, com documentos, nos próximos dias.
Anteriormente, os governistas já vinham intensificando essas ações, mas tentando minar a pré-candidatura da parlamentar ao captar alguns de seus aliados. No entanto, Emília adotou uma postura diferente logo em seguida, justamente para não ficar para trás e angariando mais apoios.
E, nas mais recentes de suas estratégias, o grupo surpreendeu ao especular Danielle Garcia (Podemos) como pré-candidata, para enfraquecer Emília, já que ela pode captar parte de seu eleitorado, diante de suas similaridades de posicionamento e histórico. A tática é semelhante a que a secretária de governo sofreu em 2020, quando foi candidata a prefeita da capital, como opositora. Naquele ano, a delegada Katarina Feitosa (PSD) foi escalada para ser a vice de Edvaldo Nogueira (PDT) justamente para combater Garcia, que liderava as intenções de voto.