A Realce obteve acesso a informações exclusivas de que houveram novas amarrações para definições do grupo governista em um acordão do sistema para as eleições futuras, com foco na composição para a disputa pela prefeitura de Aracaju em 2024 e deliberações para a disputa ao Senado em 2026.
Edvaldo Nogueira (PDT), o governador Fábio Mitidieri (PSD) e o ex-deputado federal André Moura (UB) participaram do diálogo, que visava principalmente definir a composição da chapa para a prefeitura de Aracaju.
As informações indicam que o principal objetivo era designar a delegada Danielle Garcia (MDB) como vice de Luiz Roberto (PDT), que deverá ser indicado pelo atual prefeito da capital. Contudo, apurações da revista revelam que André Moura desejaria que a delegada permanecesse no Podemos, sem filiar-se ao MDB, o que não ocorreu.
Com Danielle Garcia na chapa, o grupo pretende replicar a estratégia bem-sucedida de 2020, quando lançou Katarina Feitoza (PSD) como vice de Edvaldo, confrontando a delegada que, na época, concorreu à prefeitura como oposição e foi derrotada no segundo turno.
Agora, também houve informações que o nome de Danielle pode ser mantido como pré-candidata a prefeita para absorver eleitores de Emília Corrêa (PRD) e, posteriormente, firmá-la como vice de Luiz Roberto. A intenção é reeditar a estratégia de sucesso de 2020 ao incluir uma mulher delegada na composição.
Como a revista trouxe com exclusividade nos últimos dias, sendo o único veículo a questionar se Yandra Moura (UB) realmente seria candidata após os erros capitais de André, o ex-deputado poderá seguir essa nova conjectura para disputar ao Senado em 2026, sem ter que romper com o grupo, selando de vez o acordão do sistema.
As negociações estão intensas nos bastidores e muitos cenários podem ser criados. A Realce trará nos próximos dias furos sobre nomes que podem surgir como candidatos estratégicos, visando apenas atrair o eleitorado de direita, para enfraquecer Emília, e outros de esquerda, com a única função de absorver o crescimento de Candisse Carvalho (PT). O objetivo seria levar um governista ao segundo turno.