A construção civil tem se destacado como um importante motor da economia brasileira, impulsionando a geração de emprego e renda, especialmente no setor habitacional. Atualmente, ela emprega cerca de 2,6 milhões de pessoas com carteira assinada, alcançando o mesmo patamar registrado em 2015.
Este é o sexto ano consecutivo de aumento no número de trabalhadores empregados, uma tendência que vem sendo observada desde maio de 2020.
Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, esse crescimento não se deve apenas à retomada da economia, mas também a fatores como produtividade e modernização dos processos no setor.
“O que diferencia esses oito anos de distância de um para o outro é que a produtividade também mudou. Então, muito provavelmente, nós estamos produzindo mais com menos empregados”, disse.
Evislan Souza, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário de Sergipe (ADEMI-SE), complementa: “Estamos observando um período excepcional na construção civil, um pilar fundamental para a economia do país. Este setor não apenas fornece numerosos empregos, mas também desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida das pessoas, além de impulsionar setores industriais-chave”.
A construção civil é conhecida por demandar uma grande quantidade de mão de obra, o que contribui para aumentar a massa salarial das famílias, especialmente aquelas de baixa renda. Além disso, a atividade gera uma demanda significativa para outras indústrias, como a do aço e do cimento, entre outras.