A busca por emprego digno e estável é uma preocupação constante para milhões de brasileiros, especialmente em Sergipe, onde o estado tem um dos piores saldos de geração de postos formais de trabalho no país, de acordo com balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado ontem, 30, na véspera do Dia do Trabalhador.
Conforme os dados do Ministério do Trabalho, Sergipe fechou o último mês de março com um saldo negativo de -1.875 empregos com carteira assinada, figurando entre os três estados com o menor balanço neste quesito. Os outros dois são Alagoas (-9.589 postos) e Paraíba (+263 postos).
No cenário geral, o Brasil fechou o terceiro mês deste ano com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada.
Ainda segundo os dados do Ministério, quatro dos cinco principais setores econômicos apresentaram saldos positivos: o setor de serviços, com um saldo positivo de 148.722 novas vagas; o comércio, com um saldo de 37.493; a indústria, que registrou a criação de 35.886 novos empregos; e a construção civil, com um saldo de 28.666. No entanto, o setor agropecuário teve um resultado negativo, com 6.457 demissões.