Restando apenas cinco meses para as eleições 2024, os cenários políticos em Aracaju começam a se delinear, com balanços após a janela partidária apontando para a exclusão de diversos partidos da Câmara Municipal. De acordo com análises preliminares, legendas como PP, Republicanos e outras cincos siglas podem ficar sem cadeiras na próxima legislatura. Enquanto isso, a Federação do PT, PV e PCdoB, juntamente com o PL, UB e PSD, surgem com projeções para elegerem o maior número de vereadores na capital.
No que diz respeito aos partidos que podem enfrentar dificuldades para garantir representação na Casa, destaca-se o PP, que tem figuras como os empresários Levi Oliveira, sobrinho do presidente estadual da sigla, Laércio Oliveira; e o vereador Fabiano Oliveira, que pode comprometer o desempenho eleitoral do partido se concorrer aos cargos de prefeito ou vice-prefeito.
Já o Republicanos também não possui boas projeções, embora atinja a legenda, tendo como principais nomes Geovanio Celestino, que obteve pouco mais de 700 votos no último pleito; e Sargento Moraes, figura de bastidor e que, hoje, não possui tanta influência.
Enquanto isso, a Democracia Cristã, que se destaca com o líder comunitário Moura da Farmácia, não deverá conseguir os 13 mil votos previstos para garantir a legenda. O AVANTE, por sua vez, viu seu apoio ser dissipado após decidir apoiar Yandra de André Moura (UB), levando membros anteriormente aliados à ex-presidente municipal Melissa do Pondo a migrarem para outras siglas.
O mesmo ocorre com o partido Agir, associado a Emília Corrêa (PL), que serviu como uma alternativa para pré-candidatos que evitaram disputar com nomes já consolidados, mas que não deverá atingir o coeficiente eleitoral necessário para garantir representação na Câmara.
Além disso, o Solidariedade, liderado pelo ex-deputado federal Valadares Filho, enfrenta desafios semelhantes e também não deve alcançar o coeficiente eleitoral. Ou seja, segundo as análises preliminares, os partidos que não têm previsão de eleger vereadores são: PP, Republicanos, Democracia Cristã, AVANTE, Agir, PSTU e Solidariedade.
Por outro lado, a federação do PT, PV e PCdoB, o PL, União Brasil, e o PSD devem fazer o maior número de vereadores, com a possibilidade de alcançarem de três a quatro cadeiras cada.
O PDT e o Podemos têm potencial para eleger entre dois e três vereadores cada. Enquanto isso, o MDB, o PSDB e o Cidadania, assim como o PSOL e a Rede, têm projeção para alcançar até dois assentos cada. Por outro lado, o PSB, o PMN e o PRD possivelmente elegerão apenas um vereador cada.