Antes uma mera peça e massa de manobra no jogo político de Fábio Mitidieri (PSD) e Edvaldo Nogueira (PDT), Danielle Garcia (MDB) tem se mostrado firme frente às investidas do grupo para que desista de sua pré-candidatura. No entanto, a decisão final deve ocorrer no dia 4 de agosto, data marcada para a convenção partidária do MDB, quando o partido irá definir se terá ou não a delegada na disputa pela prefeitura de Aracaju.
O evento acontecerá no Hotel Arcus, um dia antes do fim do prazo das convenções, e definirá a estratégia eleitoral, as coligações, a escolha dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, além de outros temas relativos às eleições de 2024.
Danielle não quer abrir mão de sua pré-candidatura a prefeita para ser vice de Luiz Roberto (PDT), como vinha sendo planejado numa estratégia de pulverização de pré-candidaturas dos governistas para unir apoios ao pedetista. Consequentemente, sua resistência a tornou alvo de intenso fogo amigo do grupo, que tenta a todo custo enfraquecer seu nome na disputa, com tentativas de esvaziamento, o mesmo que, ironicamente, a ajudou a a crescer inicialmente, quando ela ainda fazia parte de seus planos.
O objetivo é forçar Danielle a desistir da disputa, já que ela não aceita ser vice. Caso ela ceda, a delegada deverá optar pela neutralidade, assim como Alessandro Vieira (MDB)— que já deixou claro que não apoiará nenhum outro governista—, comprometendo de vez o projeto dos governistas, já que uma aliança com Luiz seria seu suicídio eleitoral.