Subiu para 13 o número de denúncias de assédio eleitoral em ambientes de trabalho em Sergipe, colocando o estado como o terceiro na região Nordeste em ocorrências, conforme dados do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Na região, Sergipe fica atrás apenas da Bahia, que lidera com 45 casos, e da Paraíba, com 22, posicionando-se à frente do Maranhão (1), Rio Grande do Norte (6), Alagoas (7) e Pernambuco (10).
Configura como assédio eleitoral a prática de coação, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento associados a um pleito eleitoral, com o objetivo de influenciar ou manipular o voto, apoio, orientação ou manifestação política de trabalhadores no local de trabalho ou em situações relacionadas ao trabalho.
São exemplos disso: ameaças de demissão a depender do resultado da eleição; obrigar a utilização de uniformes e adesivos de determinado candidato; incentivo ou promessa de promoção condicionado à vitória eleitoral.
No geral, já foram registradas 319 denúncias de assédio eleitoral no país. O número supera em mais de quatro vezes o total de 2022, quando 68 acusações foram registradas no primeiro turno das eleições.