Apontado como um dos responsáveis pelo áudio fake de Lula (PT) contra Rogério Carvalho (PT) em 2022, o jornalista e ex-assessor do Governo de Sergipe, Givaldo Ricardo, firmou um acordo para encerrar a investigação do caso, reconhecendo que encomendou a gravação manipulada.
De acordo com Wendal Carmo, da revista Carta Capital, Givaldo firmou um acordo com o Ministério Público no início de setembro, que prevê o encerramento da investigação em troca do pagamento de aproximadamente 9 mil reais, valor que será destinado a um fundo público voltado para causas sociais.
A investigação sobre o caso começou após uma denúncia da Coligação Sergipe Esperança, e revelou que os acusados, Rodrigo Leão Nogueira dos Santos, Givaldo Ricardo e Carlos José Walter Oliveira Costa, que possuíam ligações com o governo de Belivaldo Chagas, formaram um “gabinete do ódio” com o objetivo de espalhar informações falsas sobre o então candidato a governador pelo PT para prejudicar sua reputação e afetar suas chances eleitorais na disputa.
A manipulação incluía uma falsa crítica do então candidato à presidência ao senador, com a intenção de questionar o apoio de Lula à candidatura de Carvalho, que disputou o segundo turno naquele ano contra Fábio Mitidieri (PSD).