Em desespero com a iminente derrota que se aproxima, conforme mostram todos os levantamentos realizados para o segundo turno das eleições de 2024 em Aracaju, Luiz Roberto (PDT), além de apelar para intensos ataques contra Emília Corrêa (PL), também tem recorrido ao seu poderio econômico, acreditando fielmente que isso lhe dará uma virada contra a grande favorita do pleito no próximo domingo, 27.
O pedetista, que conta com o apoio das máquinas, tem sido alvo de denúncias de compra de votos, assim como ocorreu no primeiro turno. Emília e seus aliados, como Lúcio Flávio (PL) e o delegado André David (Republicanos), chamam a atenção para o suposto derrame de dinheiro que estaria acontecendo nas ruas da capital, e já se mobilizaram para criar uma força-tarefa para combater a captação ilícita de sufrágio.
Em suas redes sociais, nesta semana, Corrêa enfatizou: “Não é a primeira vez que venho falar sobre um assunto muito grave que está ameaçando a integridade das nossas eleições: a compra de votos”. “Quando um político se elege comprando votos, ele não está comprometido com o bem-estar da população, mas sim com interesses próprios e de grupos que o financiam”, acrescentou.
A candidata do PL ainda afirmou que já estão recebendo denúncias de várias localidades onde o esquema de compra de votos estaria sendo praticado.
De acordo com o Código Eleitoral, oferecer qualquer benefício em troca de votos pode resultar em pena de até quatro anos de reclusão e multa. Além disso, candidatos envolvidos em compra de votos podem ter suas candidaturas cassadas e se tornarem inelegíveis para futuras eleições.