Com a vitória de Emília Corrêa (PL) no maior colégio eleitoral do estado nas eleições de 2024, o cenário político sergipano foi praticamente redefinido, e as articulações se intensificaram entre todos os grupos para o próximo pleito, em 2026. Os governistas saíram da disputa com força no interior, mas derrotados na capital. No entanto, a Realce trará números que trarão uma nova pespectiva sobre esse fato, na próxima quarta-feira, 13. De antemão, uma coisa é certa: se Valmir de Francisquinho for candidato pelo PL, a corrida pelo Palácio dos Despachos será acirrada, e se não for, Fábio Mitidieri (PSD) ganhará sem nenhuma dificuldade, porque não terá um adversário forte, haja vista que o senador Rogério Carvalho (PT) deverá disputar reeleição.
Nesse contexto, as conversas têm se concentrado na disputa pelo Senado, Câmara e Governo do Estado. Uma fonte governista revelou que Edvan Amorim deseja levar o PL para a base de Fábio Mitidieri (PSD), propondo Eduardo Amorim como candidato ao Senado. Por outro lado, uma outra fonte ligada ao partido indica que a intenção é apenas que Valmir de Francisquinho (PL) ceda mais espaço, considerando que ele já conta com um deputado estadual, um federal e ainda busca a vaga de governo. O objetivo seria que, para fortalecer o bloco, o prefeito eleito de Itabaiana abrisse mão da vaga federal.
Outra possível composição, já discutida com conversas intensas, envolve Valmir concorrendo ao governo, com André Moura (UB) e Rodrigo Valadares (UB) disputando o Senado, enquanto Amorim e André David, atualmente no Republicanos, seriam os nomes fortes do PL para a Câmara dos Deputados.
Na base governista, as informações são de que o senador Laércio Oliveira (PP) indicaria o vice de Mitidieri, tomando o espaço dos Andrades, que perderam capital político e eleitoral nesta eleição após grandes derrotas em cidades estratégicas para a família, como Nossa Senhora de Lourdes e Canindé de São Francisco.
Mas, caros leitores, e onde fica Rogério Carvalho (PT) nessa história com seu grande potencial de votos? A Realce ainda busca maiores informações para trazer com exclusividade, mas o que pode ser dito, até o momento, é que o senador estaria dialogando com os dois possíveis candidatos ao Palácio dos Despachos e que ele próprio pode entrar nessa disputa pelo governo. Será?
Ainda há muita água para rolar, mas, desde já, sabe-se que há conversas visando novos arranjos, considerando que o jogo foi praticamente reiniciado, reconfigurando o cenário político para as próximas eleições, que já começam a aquecer os bastidores no estado.