Após as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de ontem, 13, voltou a ser o centro dos debates a preocupação com a violência política. Autoridades, incluindo parlamentares sergipanos do Congresso Nacional, se manifestaram repudiando o ocorrido.
O senador Rogério Carvalho (PT) foi um dos primeiros a se pronunciar sobre o atentado, que resultou em explosões e na morte do suspeito, que portava bombas enquanto se dirigia ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
“É um ato de violência que visa instaurar o medo, abalar as instituições e enfraquecer o estado de direito. O Brasil não pode mais tolerar esse clima de terror que busca corroer o que nos mantém unidos como nação. Nossa democracia não será intimidada! Que as investigações apontem os possíveis autores e que a paz esteja presente na nossa nação”, disse o petista.
O deputado federal Rodrigo Valadares (UB) também usou suas redes sociais para repudiar o atentado, ressaltando que o ato não tem qualquer relação com a direita ou com os acontecimentos de 8 de janeiro. “O triste e lamentável episódio que ocorreu hoje na praça dos três poderes deixa muito evidente que é um fato isolado de uma pessoa que claramente sofria transtornos de ordem mental”, enfatizou.
Para a deputada Katarina Feitoza (PSD), “é essencial que as investigações sejam rigorosas, para identificar os responsáveis e esclarecer os motivos”. “Reconheço o trabalho ágil das forças de segurança e reforço que ações desse tipo não abalarão a confiança e a independência dos poderes da República”, frisou.
A Polícia Federal foi acionada e enviou agentes ao local para reforçar a segurança. O homem encontrado morto foi identificado como Francisco Wanderley Luiz. Segundo informações do governo do Distrito Federal, momentos antes de tentar se aproximar do STF portando os explosivos, ele chegou a entrar na Câmara dos Deputados, onde acessou o Anexo 4 e um dos banheiros da Casa. Aproximadamente uma hora antes da explosão, também publicou em suas redes sociais críticas ao Supremo, ao presidente Lula e aos presidentes da Câmara e do Senado.