Mal se encerraram as eleições de 2024, e as discussões sobre as disputas majoritárias e proporcionais de 2026 já começaram, especialmente para as cadeiras na Câmara Federal, que prometem ser uma das mais acirradas na história da política sergipana— algo que a Realce vem abordando desde outubro de 2023.
No entanto, como ainda restam dois anos até lá, muita coisa pode mudar, a exemplo da situação do PL. Na sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Amorim e André David— atualmente no Republicanos— podem surgir como candidatos a deputado federal, numa possibilidade de Ícaro abrir mão da disputa pela reeleição para buscar uma vaga na Alese, caso Valmir de Francisquinho (PL) se alinhe definitivamente com a legenda. Se o prefeito eleito de Itabaiana não ceder mais espaço ao grupo, deverá estar em outro partido e seu filho buscará mais um mandato na Casa.
O PT deverá ter dois nomes fortes para a disputa: o deputado João Daniel e o ministro Márcio Macedo. Já o PSD conta com o forte Fábio Reis como possível candidato a reeleição. Além deles, nomes como Rodrigo Valadares (UB) — que pode vir a disputar o Senado — e Yandra Moura (UB) possuem grandes chances de reeleição daqui a dois anos. O UB também conta com Priscila Felizola como nome cogitado para entrar no páreo.
Também são especulados nomes como Cláudio Mitidieri pelo PSB, Capitão Samuel (PP), Nitinho Vitale (PSD), Valdevan 90, Marcos Santana e Padre Inaldo (PP), que deverão tornar a disputa pelas oito cadeiras ainda mais competitiva.
Alessandro Vieira (MDB), que deve enfrentar dificuldades para buscar a reeleição no Senado, que também terá candidatos fortes, poderá lançar sua candidatura para deputado federal.
Até lá, muitos outros nomes deverão ser cogitados. No entanto, diante da diversidade de lideranças fortes que já surgem como pré-candidatos, uma coisa é certa: a disputa será uma das mais acirradas do estado, tal qual foi a disputa pelo Senado em 2022.