O júri popular do caso Genivaldo completou uma semana nesta segunda-feira, 2, e a sentença deverá ser proferida na próxima sexta, 6. Segundo a Justiça Federal, o término do julgamento está sendo prolongado devido à duração de cada depoimento, que tem sido, em média, de 4 horas.
Até ontem, 1°, foram ouvidas 19 testemunhas, sendo 13 da acusação e seis da defesa. Das 36 testemunhas arroladas, seis foram dispensadas: uma pela assistência de acusação; uma pelo Juízo da 7ª Vara Federal de Sergipe; duas pela defesa de Kléber Nascimento; e duas pela defesa de William Barros Noia.
Entre as testemunhas já ouvidas estão: Wallysson de Jesus Santos, sobrinho da vítima; uma pessoa que presenciou a ação; a mãe de Genivaldo, Maria Vicente; a ex-esposa de Wallysson (com quem ele era casado à época); um químico especialista em gás, ex-funcionário da empresa fabricante da granada de gás lacrimogêneo acionada dentro da viatura da PRF; o corregedor regional da PRF, que atuou na apuração das denúncias e no procedimento administrativo disciplinar instaurado contra os réus; uma irmã de Genivaldo; a viúva, Maria Fabiana; a médica que fez o atendimento de Genivaldo quando ele foi levado ao hospital; mais uma pessoa que presenciou a ação; um agricultor que passava pelo local; um mecânico que presenciou o início do procedimento policial; um amigo de infância de Genivaldo, que viu a situação a partir do momento em que ele estava imobilizado; um policial rodoviário federal (defesa – William Noia); outro policial rodoviário federal (defesa – William Noia); mais um policial rodoviário federal (defesa – Paulo Rodolpho); um médico cardiologista (defesa – Paulo Rodolpho); um PRF aposentado (defesa – Paulo Rodolpho); e uma testemunha de defesa de Kleber Nascimento.
Genivaldo morreu após ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo na BR-101, em Umbaúba. Os réus, presos desde 14 de outubro de 2022, são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.