Chegando ao final de 2024, Fábio Mitidieri (PSD) se aproxima do meio do seu primeiro mandato como governador, após ter passado por uma dura eleição municipal em Aracaju, onde foi eleita a primeira prefeita da história da capital, e Luiz Roberto (PDT), seu candidato, embrulhado a desgates provocados pelos opositores, saiu de 2% para 43%. Nesse cenário, as atenções já se voltam para 2026, especialmente para sua reeleição, e engana-se quem pensa o contrário. Prova disso são as intensas movimentações de lideranças políticas para assumirem a posição de vice do pessedista no próximo pleito.
A princípio, segundo informações, o grupo havia definido que o próximo vice seria indicado pela família Andrade. No entanto, após duras derrotas em seus redutos eleitorais nas últimas eleições municipais, há uma intensa articulação de diversas frentes para ocupar esse espaço, principalmente de André Moura (UB), que vê o sonho do Senado mais distante, após derrota de Yandra Moura (UB), numa campanha considerada a mais cara da história de Sergipe.
Entre os nomes já cogitados, destacam-se o deputado estadual Jeferson Andrade (PSD), Ulices Andrade, Priscila Felizola (UB), a já citada Yandra e o deputado federal Fábio Reis (PSD)—fortalecido pela vitória de seu irmão, Sérgio Reis (PSD), em Lagarto, um dos maiores colégios eleitorais do estado, e que poderia trocar de partido, abrindo mais uma vaga de deputado federal no grupo—, o senador Laércio Oliveira e o ex-senador Eduardo Amorim (PL), com quem o governador manteve diálogos após o pleito deste ano, segundo informações.
Além deles, há rumores de que o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macedo (PT), que sempre demonstrou alinhamento com o governador, também se movimenta para ocupar o posto.
Com um possível compromisso firmado do grupo para 2026, e com tantos nomes buscando a vaga de vice, Mitidieri poderá ter uma difícil tarefa para manter a unidade.