Os ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), acusados de matar e torturar Genivaldo de Jesus Santos, em 2022, foram condenados ontem, 6, e receberam penas severas do Tribunal do Júri de Sergipe, após 11 dias de julgamento.
Paulo Rodolpho Lima Nascimento deverá cumprir pena de 28 anos, e William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas, de 23 anos.
O debate, conduzido pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela assistência de acusação, se estendeu por 2h30 para a apresentação das teses acusatórias. Em seguida, a defesa de cada réu teve 50 minutos para expor suas argumentações, somando também 2h30.
Após as fases de réplica e tréplica, os jurados se reuniram para responder aos quesitos formulados pelo presidente do júri, o juiz federal Rafael Soares. As respostas a esses quesitos determinaram o destino dos réus.
Genivaldo morreu asfixiado em maio de 2022, após ser trancado no porta-malas de uma viatura e forçado a inalar gás lacrimogêneo. O caso teve repercussão mundial.