Duas cadeiras no Senado, atualmente ocupadas por Rogério Carvalho (PT) e Alessandro Vieira (MDB), estarão em jogo em 2026, e a disputa já movimenta os bastidores da política sergipana, com novos nomes surgindo como possíveis candidatos.
Entre eles, dois deputados federais despontam como possibilidades: Rodrigo Valadares (UB), que pode mudar de partido até 2026 e vem consolidando sua base junto ao eleitorado de direita, e Fábio Reis (PSD), fortalecido após a vitória de seu irmão Sérgio Reis (PSD) em um dos maiores colégios eleitorais do estado. Este último pode ser a aposta do governador Fábio Mitidieri (PSD) para o Senado, o que abriria uma vaga para federal no grupo governista.
No PT, Rogério Carvalho pode disputar a reeleição, mas o ministro Márcio Macedo também é cogitado como possível candidato ao Senado ou à Câmara dos Deputados, como vem sendo especulado nos bastidores.
Além destes, quem também deverá entrar na corrida e já faz uma intensa movimentação e articulação para o pleito é André Moura (UB). No entanto, ele enfrenta um cenário extremamente desafiador após a derrota de Yandra (UB) em Aracaju, numa das campanhas mais caras da história de Sergipe. E, por essa razão, como já abordado pela Realce, estaria buscando um plano B, que envolveria uma possível aliança com Valmir de Francisquinho (PL), para não sair em desvantagem.
Já no PL, Eduardo Amorim pode retornar como candidato ao Senado. Entretanto, há movimentação no grupo de Valmir para lançar Adailton Sousa (PL) como alternativa ao cargo, o que já provoca disputas internas no partido.
Com essa variedade de nomes, a disputa já começa a tomar forma, indicando que poderá ser acirrada mais uma vez, assim como em 2022, enquanto os bastidores fervilham com intensas articulações.