Com a proximidade do dia da posse e os trabalhos já realizados pelas equipes de transição, alguns prefeitos eleitos nas eleições de 2024 têm chamado atenção para a situação alarmante das administrações públicas que irão herdar. E sem dúvidas, Sérgio Reis (PSD) enfrentará o maior desafio, diante do grande caos instaurado pela atual gestão em Lagarto. O cenário é completamente diferente comparando com o de Emília Corrêa (PL), que assumirá a prefeitura de Aracaju em condições muito mais favoráveis: com as finanças em dias e o maior orçamento da história da capital previsto para 2025.
O valor para o próximo ano é de R$ 4,648 bilhões, representando um acréscimo de 18,87% em relação ao orçamento de 2024 e 14,49% acima do estimado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. Além disso, ela terá um remanejamento orçamentário de 30% para 2025, o que aumenta a expectativa em comparação à gestão de Edvaldo Nogueira (PDT), que teve só 5% e orçamento inferior.
No caso de Sérgio, sua equipe de transição tem constatado rombos milionários nos cofres públicos da cidade, que, segundo informações, podem alcançar R$ 180 milhões, configurando o maior calote público registrado na história da cidade.
Somente na Saúde, por exemplo, que será chefiada pela ex-deputada Goretti Reis (PSD), a futura secretária já denunciou um rombo de cerca de R$ 40 milhões. A situação tem impactado os serviços públicos, com falta de medicamentos, atrasos em pagamentos e outros graves problemas.
E engana-se quem acredita que esse cenário de caos tenha surgido apenas após o resultado das eleições de 2024, quando o grupo situacionista foi derrotado por Sérgio nas urnas. Essa derrota, aliás, refletiu claramente a alta rejeição da atual gestão, já que há anos populares e diversas categorias vêm denunciando a administração de Hilda, que agora caminha a passos largos para deixar o comando da cidade com a maior rejeição da história.