Num grito de protesto à cruel perseguição dos Ribeiros contra Valmir Monteiro (in memoriam), ergueu-se em Lagarto um muro de revolta, que resultou em grande rejeição ao grupo e, nas eleições deste ano, levou-os à derrota, culminando na vitória histórica de Sérgio Reis (PSD).
O pessedista, prometendo ser a mudança necessária para romper com as amarras da velha política, se apresentou como uma esperança para os lagartenses, que nos últimos anos testemunharam uma crise profunda que assolava o município.
O resultado das urnas refletiu essa insatisfação, e Sérgio, com o apoio de Ibrain, Rafael e Vanessa, grandes herdeiros do legado político do ex-prefeito, obteve uma grande vitória, com mais de 3 mil votos de vantagem sobre Rafaela Ribeiro (Republicanos), candidata do grupo de Hilda e Gustinho Ribeiro (Republicanos).
Com essa conquista, Sérgio e Fábio Reis (PSD) saem de 2024 mais fortalecidos politicamente, como as maiores forças do Centro Sul sergipano, especialmente para disputas futuras. Para 2026, por exemplo, o nome do deputado federal, irmão do prefeito eleito, já é cogitado nos bastidores para uma candidatura ao Senado e até mesmo como vice de Fábio Mitidieri (PSD) na corrida pelo Governo do Estado. E, caso opte pela reeleição, deverá ter um caminho promissor.
Enquanto isso, a prioridade será a gestão municipal, que enfrentará a difícil missão de reestruturar a administração, fortemente impactada pelo caos deixado pelos Ribeiros, que, segundo informações, deixaram um rombo milionário nos cofres públicos, estimado em até R$ 180 milhões, afetando diretamente serviços essenciais, como a falta de medicamentos e o atraso de salários.