O ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), que comandou a capital por 16 anos – sendo oito consecutivos –, foi à imprensa sergipana na última semana para rebater acusações da atual gestão, que tem alegado que ele deixou diversos débitos, em mais uma de suas tentativas de desgastá-lo politicamente.
As acusações de Emília Corrêa (PL), entretanto, são totalmente contrárias às declarações de Edvaldo, levantando questionamentos sobre quem de fato apresenta a verdade nessa situação. O ex-prefeito afirma ter deixado a administração municipal com as contas equilibradas e R$ 850 milhões em caixa, acusando a atual gestora de politizar as questões relacionadas à saúde, enquanto ela o acusa de dívidas milionárias.
“A prefeitura está equilibrada. Estou deixando mais de R$ 850 milhões em caixa […]. Deixamos recursos suficientes para a prefeitura de Aracaju. É preciso que essas informações cheguem de maneira concreta e objetiva, não podemos agora politizar as questões relativas à saúde”, declarou Edvaldo em entrevista à TV Sergipe.
Ele também refutou as alegações de que teria deixado R$ 200 milhões em débitos, como Emília tem insistido ao afirmar que “abriu a caixa preta” da antiga gestão.
Edvaldo destacou ainda que sua administração manteve controle financeiro adequado, o que resultou no reconhecimento do Tribunal de Contas do Estado com a concessão do selo ouro de transparência.
Quanto às informações sobre atrasos em pagamentos de contratos e serviços apontados pela Controladoria-Geral do Município, Edvaldo explicou: “[…] normalmente, todos os anos, os meses de novembro e dezembro ficam para o exercício futuro, isso é natural na gestão pública […]. E nós deixamos as coberturas necessárias para que esses pagamentos possam ser efetuados”.