Engana-se quem acredita que os planos de André Moura (UB) para as eleições de 2026 se restringem à disputa pelo Senado. Informações de bastidores obtidas pela Realce, direto do Rio de Janeiro, indicam que o ex-parlamentar está avaliando novas possibilidades para o próximo ano – temendo uma nova derrota em Sergipe, semelhante à de 2018 –, inclusive no RJ, onde atua como braço direito do governador Cláudio Castro (PL).
Entre as alternativas, AM pode buscar uma vaga no Tribunal de Contas do RJ ou candidatar-se a deputado federal pelo estado fluminense, em que 46 vagas serão disputadas. Enquanto isso, sua filha, Yandra Moura (UB), concentraria seus esforços na reeleição como deputada federal por Sergipe.
Essa possibilidade ganha força devido à forte ligação de André com o Rio, onde comanda a Secretaria de Governo do Estado.
Inclusive, essa sua relação com o estado carioca não foi bem recebida em Sergipe, o que agravou sua rejeição, principalmente em Aracaju. Isso ficou evidente nas eleições de 2024, quando muitos aracajuanos temiam que a estrutura política do Rio fosse implementada na capital, numa possível vitória de sua filha na disputa pela prefeitura.
Esse construção foi feita principalmente por delegados, como Alessandro Vieira (MDB) e Paulo Márcio (PSDB), que usaram a imprensa para confrontar Moura.
Além destes, Danielle Garcia (MDB) e André David (Republicanos) chegaram a se aproximar do ex-deputado, mas logo se afastaram.
Para reverter essa imagem no estado, André corre contra o tempo e investe em ações convencionais, como a enigmática “O melhor está por vir”.