Assim como foi em 2022, a disputa pelo Senado em 2026 promete ser uma das mais acirradas da história da política sergipana e já começa a tomar forma, com quatro nomes chave no cenário que, sem dúvidas, poderão marcar a corrida pelas duas cadeiras que estarão em jogo: Rodrigo Valadares (UB), André Moura (UB), Rogério Carvalho (PT) e Fábio Reis (PSD).
Rodrigo é um dos nomes em constante ascensão da direita no estado e até no cenário nacional. Ele saiu na frente, nas últimas semanas, ao receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deixou claro seu desejo de vê-lo na corrida pelo Senado. Resta saber se ele, de fato, entrará no páreo, e por qual partido, seja o PP, como já abordado pela Realce, ou o PL.
André Moura, por sua vez, vem tentando dar a volta por cima após suas sucessivas derrotas mesmo com campanhas de altas cifras, especialmente a de 2018, quando seu sonho de chegar ao Senado foi para o ralo, e a de Yandra em 2024 na capital, onde possui uma grande rejeição. Diante desse cenário, ele já começa a articular outros planos, como uma possível conjuntura com a oposição, caso não consiga espaço na chapa governista, na qual busca até mesmo ter o poder da indicação do vice de Mitidieri (PSD); ou uma candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Já Rogério Carvalho (PT), muitos acreditam que sua cadeira está praticamente garantida, tendo em vista seus feitos durante o atual mandato. No entanto, engana-se quem pensa que a disputa será fácil para ele, mesmo sendo a principal liderança de esquerda no estado. A corrida promete ser acirrada, e o cenário está longe de ser simples, principalmente com o surgimento de novos nomes como Fábio Reis (PSD), que se mostram como fortes concorrentes ao cargo.
O pessedista, deputado federal por quatro mandatos, surge como uma forte opção do PSD para o Senado em 2026. Seu nome ganhou ainda mais força após a vitória de Sérgio Reis (PSD) nas eleições municipais de 2024 em Lagarto, onde obteve uma histórica e expressiva votação. No entanto, essa conjuntura dependerá muito de como será o mandato de seu irmão na cidade, que refletirá, naturalmente, em sua força no estado.
Além desses, outros nomes também podem surgir como possíveis candidatos, como Alessandro Vieira (MDB), que poderia disputar uma vaga na Câmara, assim como Adailton Sousa (PL), que conta com o apoio de Valmir de Francisquinho (PL); Eduardo Amorim (PL), Edvaldo Nogueira (PDT) e Márcio Macedo (PT).
Por ora, a disputa está aberta e, conforme se aproximam as eleições, novas conjunturas podem surgir, mas é certo que o cenário para o Senado em 2026 será um dos mais disputados da história sergipana.