Renato Telles comunicou ontem, 27, sua renúncia ao cargo de diretor Executivo do Consórcio de Transportes Metropolitano, frisando que sua saída foi para evitar boicotes ao CTM.
Segundo ele, sua permanência poderia servir como uma cortina de fumaça. “Ao renunciar ao cargo, busquei evitar que minha permanência pudesse servir como uma cortina de fumaça ou uma justificativa para qualquer tipo de boicote às operações do CTM e aos contratos de concessão vigentes. Não existe empecilho judicial à execução dos contratos, a licitação encerrada seguiu todo o trâmite legal e é momento de preparar para as entregas dos veículos e início da nova operação”, enfatizou.
O ex-diretor afirma ainda que a gestão coletiva do sistema de transporte “não é uma responsabilidade exclusiva do Município de Aracaju, mas sim um esforço conjunto dos entes consorciados, garantindo uma administração associada, eficiente e alinhada às necessidades da população”.
O protocolo ocorreu perante os órgãos oficiais do Consórcio, ou seja, nas prefeituras de Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão, Socorro e no Governo do Estado.
A decisão de renunciar aconteceu após a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), ter solicitado sua destituição e anulado a licitação do transporte público da região metropolitana, alegando irregularidades.