Foram intensas, nas últimas semanas, as articulações de André Moura (UB) e Valmir de Francisquinho (PL) em Brasília na busca de um novo partido para abrigar o prefeito de Itabaiana.
Os antigos aliados apostavam no MDB como uma última cartada — foram feitas tentativas de acordos, que o veículo trará com maiores detalhes nos próximos dias —, mas não tiveram êxito e já amargam a primeira derrota com vistas a 2026. O presidente da sigla em Sergipe, Alessandro Vieira, já descartou a possibilidade de Valmir assumir o comando do diretório estadual.
A estratégia era viabilizar uma chapa para voltarem a disputar uma eleição juntos: André Moura ao Senado, tentando não repetir o fiasco de 2018, e Valmir novamente na corrida pelo Palácio dos Despachos. No entanto, o cenário atual é bem diferente de 2022.
O itabaianense, que antes chegou a ser um fenômeno, agora se encontra em uma posição totalmente desfavorável, tropeçando nos próprios pés ao direcionar seu fogo amigo contra aliados e acumulando rejeição, especialmente entre os bolsonaristas e a direita independente. Esse desgaste já impacta suas articulações, como ficou evidente na tentativa de comprar o MDB, esbarrando em sua má reputação como aliado.