A Realce trouxe com exclusividade, em fevereiro, a informação sobre o duelo de gigantes que vem ganhando forma dentro do PL de olho no Senado em 2026, entre Eduardo Amorim (PL) e Rodrigo Valadares (UB). A repercussão foi imediata e, agora, surge também a possibilidade de que essa conjuntura leve à saída definitiva de Valmir de Francisquinho (PL) do partido.
Para aliados, caso o prefeito não tenha influência na definição das candidaturas para a Casa Alta, sua permanência na sigla pode se tornar insustentável.
Segundo Adailton Sousa (PL) — que deve ser um dos candidatos de Valmir para a Alese — a legenda precisa garantir ao “pato” a indicação de um dos dois nomes que disputarão a vaga pelo partido, contrariando totalmente a possibilidade de Rodrigo, que atualmente está no União Brasil, ser candidato ao Senado pelo PL.
Em entrevista ao radialista Marcos Aurélio, Adailton criticou a possibilidade de o partido trazer candidatos de outros partidos para a disputa, o que, segundo ele, enfraqueceria Valmir dentro da sigla — em clara referência ao deputado federal. “Se o PL preferir trazer dois nomes de outros partidos para disputar o Senado, já vi que Valmir está sem prestígio. Então, é melhor sairmos”, afirmou.
Vale lembrar que Adailton também já foi ventilado como um possível candidato ao Senado com o apoio de Valmir, o que intensificou a disputa interna no PL. E, com esse posicionamento de seu aliado, enquanto Bolsonaro já deixou clara sua preferência por Rodrigo, o grupo de Valmir também entra em atrito com o ex-presidente.