Ainda tem gerado intenso debate e embates ideológicos o vídeo da deputada estadual Linda Brasil (PSOL), no qual ela aparece realizando o que foi interpretado por opositores como militância em uma escola pública de Nossa Senhora das Dores. E, para a direita sergipana, a parlamentar usou o vitimismo como estratégia para censurar críticas após o episódio.
“Em nome da suposta ‘defesa das minorias’, a parlamentar vem sistematicamente tentando deslegitimar vozes conservadoras, rotulando divergências como discursos de ódio ou ataques pessoais”, escreveu a página Conservadores em Sergipe, em um dos trechos.
O texto também aponta que jornalistas e parlamentares que se posicionaram contrariamente às ações de Linda teriam sido rotulados como ‘opressores’, ‘fascistas’ ou ‘transfóbicos’, sem abertura para o contraditório.
“O método já é conhecido: assume-se a posição de vítima, inflama-se a militância e, sob o pretexto de proteger direitos humanos, articula-se mecanismos institucionais para calar, punir ou intimidar quem discorda. A liberdade de expressão — direito fundamental garantido pela Constituição — acaba soterrada sob a retórica emocional e manipuladora”, acrescentou.
No caso deste episódio na escola, após as críticas, Linda acusou de transfobia o deputado estadual Luizão Dona Trampi (UB) e o vereador de Aracaju Lúcio Flávio (PL) – este que já afirmou que ingressará na Justiça contra as acusações feitas pela parlamentar.