Nenhum representante da gestão de Emília Corrêa (PL) esteve presente na cerimônia do Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica, realizada ontem, 29, em Brasília, segundo informações, mesmo após Aracaju ter se destacado entre as capitais brasileiras com um dos melhores desempenhos no combate à desigualdade.
Não houve sequer nenhuma publicidade sobre a conquista da capital nas redes sociais oficiais da prefeitura ou da prefeita.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a cidade apareceu na quarta colocação entre as capitais com melhor variação no Índice Brasileiro de Empregabilidade e Mercado de Trabalho (IBEM/FGV), alcançando 24,35% de crescimento em indicadores como formalização do emprego, renda média e acesso a direitos trabalhistas.
Apesar do destaque alcançado, a ausência de qualquer representante da prefeitura na cerimônia chamou a atenção e gerou repercussão nos bastidores. O gesto foi interpretado como vaidade e uma falta de reconhecimento ao resultado obtido pelo município — especialmente porque os dados que garantiram o prêmio refletem diretamente o desempenho da capital ainda durante a gestão do ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), entre o quarto trimestre de 2023 e o quarto trimestre de 2024.
Promovida pelo Governo Federal, por meio do MDS, a premiação homenageou estados, municípios e instituições que mais avançaram na promoção de emprego, renda e inclusão produtiva para famílias em situação de vulnerabilidade.
Além de Aracaju, outras capitais premiadas foram Recife (1º lugar), Porto Velho (2º) e Natal (3º).
A Realce tentou contato com a prefeitura da capital, mas, até a publicação desta matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto.