Prefeito de um dos maiores colégios eleitorais de Sergipe, Sérgio Reis (PSD) tem testemunhado, nos bastidores, uma corrida intensa entre lideranças em busca de seu apoio para as eleições de 2026, especialmente para a disputa pelo Senado.
O primeiro pré-candidato definido em seu grupo foi o senador Rogério Carvalho (PT), que recebeu o apoio do prefeito para buscar a reeleição na Casa Alta em fevereiro deste ano. Na oportunidade, o gestor, além de impactar o cenário político com esse respaldo, também defendeu publicamente uma reaproximação do petista com o governador Fábio Mitidieri (PSD) que, de acordo com pesquisas recentes, deverá ter uma reeleição consideravelmente tranquila.
Agora, resta saber quem será o segundo nome apoiado por Sérgio em seu agrupamento. E é justamente essa indefinição que tem intensificado as articulações nos bastidores.
Estão no páreo por essa segunda vaga o senador Alessandro Vieira (MDB), André Moura (UB) e Edvaldo Nogueira (PDT), todos cientes da força eleitoral que o grupo de Sérgio representa.
Sobre Alessandro, o prefeito demonstrou respeito pelo senador, mas afirmou que precisa de cautela para tomar a decisão. No caso de André, como abordado com exclusividade pela Realce, o grupo de Sérgio teria condicionado o apoio à indicação de João da Solinha como primeiro suplente na chapa. A proposta teria sido feita por Ibrain de Valmir (PV) durante uma reunião a portas fechadas, realizada nos bastidores do Lagarto Folia. Já Edvaldo apresentou ontem, 29, sua pré-candidatura ao gestor, afirmando que ainda haverá novos encontros. Na oportunidade, o pessedista pontuou: “Edvaldo é um grande nome para o Senado”.