Voltaram a ganhar força na imprensa e nos bastidores da política aracajuana as especulações de uma possível crise na gestão de Emília Corrêa (PL), especialmente devido ao visível distanciamento entre a prefeita e seu vice, Ricardo Marques (Cidadania).
O estopim da nova onda de especulações foi a recente nomeação de Carlos Ferreira, que foi apresentado ao público diretamente por Emília, nas redes sociais, como o porta-voz da gestão. E o que causou estranheza foi justamente a ausência de Ricardo, secretário de Comunicação.
O gesto soou, nos bastidores, como mais um sinal de que a prefeita está concentrando decisões estratégicas e isolando figuras que deveriam ser centrais na engrenagem da gestão. A ausência de Ricardo na nomeação de alguém que, na prática, atuará na comunicação institucional da Prefeitura apenas reforça a impressão de que há algo desalinhado — e não é de agora.
Especulações de um possível esvaziamento de Ricardo na gestão também surgiram quando a reforma administrativa da prefeita retirou do vice a presidência dos conselhos de administração das entidades da administração indireta. Com a mudança, essa atribuição passou para os secretários municipais vinculados a cada órgão.