O escândalo envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dominou os assuntos mais comentados em grupos de mensagens, superando até mesmo a polêmica da suposta taxação do Pix. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada na última semana.
O levantamento indicou que o caso do INSS gerou um volume de menções 2,6 vezes maior do que o tema do Pix.
A análise identificou três picos de engajamento nas comunidades: o primeiro ocorreu no dia 23 de abril, data da deflagração da operação; o segundo, em 29 de abril, com a divulgação do relatório da Polícia Federal; e o terceiro, entre os dias 6 e 7 de maio, impulsionado pela publicação de um vídeo do deputado Nikolas Ferreira.
O estudo monitorou milhares de grupos abertos em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, utilizando uma metodologia de escuta social.
O escândalo do INSS envolve um suposto esquema de fraudes com descontos indevidos em benefícios previdenciários. A operação da Polícia Federal revelou que aposentados e pensionistas eram vítimas de cobranças não autorizadas, supostamente relacionadas à oferta de serviços como clubes de vantagens, associações e seguros, sem que houvesse consentimento dos beneficiários. O caso gerou forte repercussão pela gravidade das denúncias e pelo impacto direto sobre uma parcela vulnerável da população.