Filho do advogado criminalista José Lael, assassinado a tiros em 2024, Guilherme Rodrigues afirmou que, com a conversão da prisão de Danielle Barreto, acusada de envolvimento no crime, para o regime domiciliar, o sentimento que fica é o de impunidade.
“Fico triste, porque o sentimento de impunidade é muito grande. Nós não buscamos vingança, buscamos Justiça”, disse Guilherme em entrevista à TV Sergipe.
“A nova realidade é triste. A sensação é de que você não sabe se é o seu último dia ou não. Eu não sei se posso sair, se vou sofrer alguma coisa de novo […] As pessoas esquecem que eu estava lá… que ela viu que eu estava no carro, ela não ligou. Não importa que eu passei oito anos chamando ela de mãe, não importa se eu morresse ou não para ela […]”, desabafou.
Danielle foi presa no dia 12 de novembro do ano passado, junto com outras seis pessoas suspeitas de envolvimento no crime. A médica foi transferida em 10 de janeiro deste ano para o Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, o qual deixou ontem, 15, após ter a prisão convertida.
José Lael foi assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2024, em Aracaju, quando dois homens desceram de uma motocicleta e dispararam contra o carro do advogado, onde ele estava junto com o filho. Ambos foram baleados e socorridos, mas o José Lael não resistiu.