A federação partidária da qual o Partido dos Trabalhadores faz parte pode crescer. É o que defende o líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), que quer atrair também o PSB e o PDT para uma aliança formal em torno da reeleição do presidente Lula em 2026.
Para o deputado, o Palácio do Planalto também deve promover um “rearranjo” entre os aliados até julho, sinalizando a possibilidade de uma nova reforma ministerial para contemplar siglas de centro.
“Vou defender a ideia de federação, envolvendo PT, PV e PCdoB, como já existe, e trazendo também o PSB e o PDT. Como as federações estão se formando, temos que nos dar conta de que é importante formar uma”, afirmou José Guimarães.
“Essa federação [do PT com PCdoB, PV, PSB e PDT] teria em torno de 119 deputados, o que lhe daria uma importância vital para construir uma frente ampla para 2026”, acrescentou.
Em Sergipe, ambas as siglas são da base governista e endossam o projeto de reeleição do governador Fábio Mitidieri (PSD). Caso se concretize, essa conjuntura pode reaproximar ainda mais o PT do grupo.
Uma federação partidária tem duração obrigatória de quatro anos. Durante esse período, os partidos que a integram passam a atuar como uma única legenda perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As siglas federadas devem chegar a um consenso sobre candidaturas ao Executivo e apresentar uma única chapa nas eleições proporcionais.