Criada pelo Banese a partir de um processo técnico e legal iniciado em 2021 e aprovada em 2024 pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a Loteria Estadual (Lotese) segue gerando intenso debate no estado, especialmente em um momento em que o tema também está em alta no cenário nacional.
Enquanto alguns se posicionam contra, por acreditarem que a loteria pode fomentar o vício em jogos, outros destacam os aspectos positivos da proposta, que tem potencial para ampliar a arrecadação do estado e fomentar a economia.
Na Alese, o assunto também voltou à pauta, e ficou acordado que a Casa buscará esclarecimentos junto a representantes do Banese e da Agrese, além de discutir possíveis ajustes legislativos para impedir a veiculação de jogos considerados prejudiciais. O líder do governo, Cristiano Cavalcante (UB), admitiu surpresa com a inclusão de jogos não previstos e informou que o governador determinou a retirada do “Jogo do Tigrinho” da plataforma, o que classificou como uma decisão moral.
A Lotese atuará em todo o estado com mais de 600 tipos de jogos nas modalidades de quota fixa (jogos online), prognóstico numérico (quando o apostador tentar acertar os números que serão sorteados) e instantâneos (conhecidos como “raspadinhas”).
Entre as destinações sociais haverá a destinação mínima de 5% da arrecadação para o Estado; e sobre a receita líquida auferida haverá os seguintes repasses: 35% para Inclusão e Assistência Social, 25% para a Cultura, 25% para o Esporte, e 15% para o Meio Ambiente em Sergipe.
De acordo com o Decreto estadual 1.108/2025, as atividades serão monitoradas e fiscalizadas pela Agrese, assegurando assim a transparência e a segurança das operações.