A recém-lançada Loteria do Estado de Sergipe (Lotese), operada pelo Banco do Estado de Sergipe (Banese), está despertando atenção nacional por seu modelo com 100% de destinação social. Ela será fiscalizada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese).
Por isso, a Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário de Sergipe (ADEMI-SE) reafirmou seu compromisso em contribuir com o Estado na construção de um modelo inovador para a política habitacional, aproveitando o potencial da recém-lançada loteria.
Sergipe se uniu ao grupo de estados brasileiros que, com a legalidade reconhecida pelo STF, criaram suas próprias loterias, como Paraná, Tocantins, Minas Gerais e Paraíba.
No entanto, o estado apresenta um diferencial: a operação da loteria sergipana está sob o controle de seu banco público, o Banese, garantindo transparência e retorno direto para áreas como cultura, esporte, meio ambiente e assistência social.
Para o presidente da ADEMI-SE, Evislan Souza, a Lotese representa muito mais do que uma nova fonte de receita.
“A Lotese é mais que um jogo: é uma estratégia de Sergipe para reter a riqueza que hoje escapa para fora. Em vez de ver nosso povo apostando em sistemas de fora e gerando lucro para outras regiões, agora teremos uma loteria operada pelo Banese, regulada pela Agrese e com destino 100% social. Cada real apostado aqui se transforma em políticas públicas para quem mais precisa e pode, sim, incluir quem mais sonha: a família sergipana que ainda não tem uma casa para chamar de sua”, destacou.
Segundo Evislan, estados como o Paraná e Mato Grosso do Sul já destinam parte dos recursos arrecadados pelas loterias estaduais para a habitação social. A aplicação desses recursos tem permitido ampliar programas habitacionais, gerar empregos no setor da construção civil e combater o déficit habitacional de forma concreta. Sergipe, que enfrenta um déficit superior a 100 mil moradias, pode seguir o mesmo caminho com resultados igualmente expressivos.
“Incluir a habitação social entre as destinações da Lotese seria fechar com chave de ouro essa política pública. Transformar parte dessas apostas em moradias dignas é dar um passo histórico e humano”, defendeu Evislan.
A ADEMI-SE coloca-se à disposição do Governo do Estado, do Banese e da Agrese para colaborar tecnicamente na construção de um modelo sustentável, transparente e transformador que leve a política habitacional sergipana a um novo patamar.
Com informações da ADEMI-SE.