O professor Cássio Murilo, que representa a ala do ministro Márcio Macedo na disputa pela presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), tem sido alvo de fortes críticas da militância por supostamente atacar a própria sigla em meio às movimentações para o PED 2025, que acontecerá no dia 6 de julho.
Na situação mais recente, ele teria tentado desgastar a ala ligada a João Daniel e ao senador Rogério Carvalho, que, inclusive, desponta como favorita na disputa, ao divulgar um vídeo que mostra uma ação social de entrega de cestas básicas no município de Brejo Grande. A ação faz parte de um trabalho histórico, reconhecido e de longa data do deputado federal.
A tentativa de distorcer essa atuação, que sempre teve caráter social e solidário, é vista internamente no PT como uma estratégia desesperada de adversários enfraquecidos no debate interno do partido.
“É uma vergonha ver petista usar artimanhas da direita pra difamar companheiros. Isso é um desrespeito com o companheiro e deputado federal João Daniel, que muito tem nos orgulhado”, disparou uma militante. “Tudo isso que vocês estão fazendo está expondo o nosso partido e enfraquecendo o presidente Lula”, acrescentou outro. “Pregamos tanto a democracia, e por conta de uma eleição interna vamos virar rivais?”, questionou mais um.
Nos bastidores da militância, Cássio também tem sido alvo de críticas por buscar apoio até de nomes ligados a partidos adversários ao PT, como o de André Moura (UB), numa tentativa de equilibrar forças com Rogério. O movimento tem ficado evidente nas demonstrações públicas de aliados nas redes sociais e em atos nas cidades durante a pré-campanha.